A TEIA QUE NOS UNE
7 — 9 MAR, Praça do Comércio.
Entrada livre.

A teia da aranha, tecida com precisão silenciosa, revela a profunda maestria da natureza — cada fio é um equilíbrio entre força e fragilidade, tensão e libertação. Esta arte intrincada ecoa nos empreendimentos humanos, desde os teares antigos até os têxteis modernos, enquanto procuramos refletir a harmonia da teia nas nossas próprias criações. No entanto, ao contrário da aranha, cuja tecelagem está perfeitamente sintonizada com os ritmos da natureza, os nossos fios agora estendem-se para além do físico, entrelaçando-se com as redes intangíveis da tecnologia. O ato de tecer, seja pela aranha, pela mão ou pela máquina, reflete um impulso partilhado de unir os frágeis fios do mundo em algo duradouro, significativo e sustentável.

A indústria têxtil e do vestuário em Portugal destaca-se como um exemplo vivo desta ligação entre tradição e inovação, natureza e tecnologia. Com raízes profundas em técnicas artesanais transmitidas ao longo de gerações, Portugal tem sabido alinhar este património com os avanços tecnológicos, criando produtos que combinam qualidade, sustentabilidade e design de vanguarda. Tal como a teia da aranha, as criações da indústria portuguesa refletem um equilíbrio delicado: respeitar os recursos naturais e adotar práticas de produção inovadoras para responder às exigências de um mercado global interligado.