Rui Maria Pêgo. 36 anos. 17 deles passados entre a Rádio, o Teatro e a Televisão. Licenciado em História pela Universidade Nova de Lisboa, e Mestre in Fine Arts in Professional Acting pela Bristol Old Vic Theatre School (UK) com especialização em representação shakespeariana pela Royal Academy of Dramatic Arts (UK), é autor de "Filho da Mãe", série satírica que estreou, no Canal Q, em 2015. Rui Maria Pêgo já apresentou programas nos três canais generalistas de televisão e inventou outros tantos em várias estações de rádio — Rádio Radar, Sudoeste, Mega Hits e Rádio Comercial. Nesta última, apresenta, desde 2023, "Debaixo da Língua", um podcast de entrevistas da sua autoria. No seu percurso artístico, contam-se participações no programa de aperfeiçoamento teatral "École des Maîtres", na iniciativa Passaporte Lisboa, em produções da BBC Radio Three ("All I Was When I Wasn't Anyone") ou RTP ("Erro 404" e "Prisma"), e nos espetáculos de teatro "Avenida Q", "Henry VI - Days of Rebellion", "Water Party" e "Metamorfoses". Em breve, fará parte de "Titus", reimaginação de "Titus Andronicus", peça de William Shakespeare, encenada pela Estrutura, com estreia em novembro de 2025, no Teatro do Campo Alegre, no Porto, e em 2026, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Entrou na ModaLisboa pela primeira vez aos 15 anos, e desde aí não parou de voltar.

Guta Moura Guedes (Torres Vedras, 1965) é curadora, designer estratégica e gestora cultural, tendo como missão afirmar a cultura como pilar essencial de uma sociedade sustentável e igualitária. Com mais de 25 anos de carreira, destaca-se nacional e internacionalmente em cultura, design e arquitetura, concebendo e dirigindo projetos, consultorias e conferências, além de escrever regularmente para a imprensa. Cofundadora da Experimenta em 1998, é sua Presidente desde 2000, sendo responsável por toda a atividade da associação. É ainda cronista do semanário Expresso, Vice-Presidente da Terra Heritage (2021) e Diretora Artística da Terrafoundation (2022). Foi durante 18 anos Codiretora e Diretora da bienal experimentadesign, em Lisboa e Amesterdão, tendo desempenhado cargos de relevo na Casa da Música, CCB e no “Torino 2008 World Design Capital”, entre outros. Reconhecida pelo seu contributo cultural, recebeu distinções de Portugal, França e Itália. Estudou Piano, Biologia, Gestão Hoteleira, Design e Cobol 74.

Isabel Costa iniciou o seu percurso académico com a licenciatura em Engenharia Alimentar – Biotecnologia na Universidade Católica do Porto, complementada com formações em gestão, negócios e marketing em instituições como Harvard, London Business School, INSEAD e AESE/PADE. Durante 20 anos integrou a Sonae Distribuição, onde assumiu diversas funções, sobretudo na área comercial, chegando a Membro do Conselho de Administração. Em 2011 tornou-se empreendedora, criando projetos de regeneração económica e cultural no interior do país, com destaque para a Burel Factory, que recuperou uma antiga fábrica de lanifícios em Manteigas, e para o Penhas Douradas Food, dedicado a produtos gourmet da Serra da Estrela. Do turismo nasceu a Casa das Penhas Douradas e, em 2018, a Casa de São Lourenço, primeiro hotel de 5 estrelas da Serra, origem dos Burel Mountain Hotels. Em 2021, reforçou a missão de preservar a herança têxtil ao adquirir a fábrica de acabamentos e tingimentos da Covilhã, criando A Transformadora. É reconhecida pela visão global, determinação e capacidade criativa.

Olga Noronha (Porto, 1990) é artista plástica, designer e investigadora, doutorada em Investigação em Design pelo Goldsmiths College, University of London (2017), após licenciatura em Joalharia pela Central Saint Martins. Trabalha entre Portugal, Londres e Itália, colaborando como professora convidada e palestrante em instituições como Royal College of Arts, Central Saint Martins, Winthrop University, UCA Rochester, POLIMI e ESAD. É curadora no Museo del Gioiello Vicenza e Investigadora Principal de dois projetos financiados pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, dedicados à aplicação da filigrana em joalharia biomédica e placas de fixação óssea. Criadora do conceito Joalharia Medicamente Prescrita® (2011), desenvolve uma prática artística que cruza ciência e arte, unindo a robustez do tecnológico à delicadeza da matéria, e reimaginando o corpo humano através de objetos escultóricos. Com exposições e publicações internacionais, a sua obra integra coleções como o MUDE, a Fundação de Serralves, a Fundação Ilídio Pinho e o Museo del Gioiello Vicenza.