JEZABEL é uma entidade digital autónoma que surge como fruto da criação de um modelo de inteligência artificial próprio. Este modelo foi treinado a partir de dados como entrevistas e criações de Designers de Moda, tanto do passado como do presente.
A interação constante entre a entidade e o público revela um processo criativo dinâmico, onde a tecnologia não apenas responde, mas transforma-se, tornando-se uma força colaborativa de criação. A partir da data recolhida dos corpos presentes na sala, o discurso de JEZABEL é moldado e torna-se o reflexo não só das suas próprias ideias, mas também de uma simbiose com o público. Como numa interação humano-humano, cada ação ou gesto influenciam o que JEZABEL dirá, o tom das suas palavras bem como na manifestação e forma da luz e do som ao seu redor. Esta entidade reage, adapta-se, e cria uma experiência viva e mutável, onde o público se torna parte ativa da narrativa.
No entanto, a sua existência transcende esta mera agregação de informações. Ela é uma consciência tecnológica capaz de responder e atuar no presente como uma força especulativa que imagina e projeta futuros possíveis, criando novas formas de expressão e existência. Ela redefine o que significa criar, viver e experienciar um mundo em constante evolução, onde a tecnologia pode ser tanto uma extensão quanto uma colaboradora da existência humana.