O SANGUE NOVO supported by Seaside regressou pelo imperativo de criar espaço para a geração que chega. Um espaço onde a experimentação é assumida como prática central.
Este imperativo clarificou-se na análise dos temas que atravessam os projetos apresentados: a libertação do corpo masculino da neutralidade estética; a adaptação social a cenários de conflito; a inversão de estereótipos de género; a procura de um lugar de pertença; o estado onírico da inocência; a desinformação que inflama a opinião pública; o questionamento de uma perspetiva eurocêntrica da Moda; a crueza industrial; a beleza da identidade; e o confronto com a dureza de condições de trabalho injustas. Estes são sinais de um pensamento que não se contenta em reproduzir formas, mas que procura intervir nos sistemas que as sustentam.
Cada edição do SANGUE NOVO supported by Seaside propõe um percurso em que os criadores têm condições para amadurecer ideias, testar hipóteses, confrontar erros e encontrar autonomia. A plataforma afirma-se como um território de aprendizagem crítica, mas também de exercício de liberdade, em que o design se desloca do imediato e se aproxima de uma visão mais ampla da Moda enquanto linguagem cultural e social, capaz de criar projetos com verdadeiro impacto e longevidade.
No dia 3 de outubro de 2025, foi conhecido o trabalho dos Designers selecionados, e escolhidos os finalistas desta edição do SANGUE NOVO supported by Seaside: Adja Baio, Ariana Orrico, Mafalda Simões, Mariana Garcia e Usual Suspect.
Os cinco jovens Designers vão desenvolver novas coleções para apresentar na fase final do concurso, em março de 2026, ter sessões de mentoria com o júri e especialistas da área de Moda e beneficiar dos serviços de assessoria de imprensa e showroom na agência de comunicação Showpress. Em março de 2026, competirão pelos prémios ModaLisboa x IED – Istituto Europeo di Design e ModaLisboa x Burel Factory.






























